Redação

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21/08/2025

O crescimento vertical das cidades é uma tendência cada vez mais evidente no Brasil e no mundo. Com o aumento da população urbana e a escassez de espaço disponível, a construção de prédios se intensificou e, junto com esse movimento, veio a popularização dos apartamentos menores. 

Essa mudança no perfil dos imóveis reflete transformações sociais, econômicas e culturais que influenciam diretamente o modo de viver nas cidades.

Neste artigo, você vai entender as razões por trás dessa verticalização e por que os apartamentos compactos podem ser vantajosos para o estilo de vida moderno. Aproveite a leitura!

Crescimento vertical: a nova paisagem urbana

A verticalização ocorre quando as cidades se desenvolvem “para cima”, com mais edifícios e torres residenciais substituindo casas e construções baixas. Segundo o IBGE, 87% da população brasileira vive em áreas urbanas (Censo 2022), o que pressiona o mercado imobiliário a buscar soluções para abrigar tantas pessoas em espaços limitados.

Além disso, áreas centrais e bem localizadas tendem a ter terrenos escassos e caros, o que torna a construção de prédios mais rentável para incorporadoras e construtoras. Essa verticalização não acontece apenas nas capitais: cidades médias e pequenas também estão aderindo ao modelo.

Outro fator relevante é o planejamento urbano. Muitas prefeituras incentivam a construção de edifícios próximos a corredores de transporte público e regiões comerciais. Logo, esse movimento estimula o adensamento populacional e a otimização de serviços.

Apartamentos menores: uma resposta às novas demandas

A popularização dos apartamentos menores está diretamente ligada ao crescimento vertical das cidades. De acordo com o Panorama Imobiliário da Região Sul (1º trimestre de 2025), da Brain Inteligência Estratégica, unidades de dois dormitórios representam a maior participação nas vendas de imóveis no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná (51%). 

No entanto, o estado gaúcho se destaca pelo mercado de compactos: 19% das unidades em estoque são de um dormitório, o que reforça a potência desse formato na atualidade.

Diversos fatores impulsionam esse fenômeno:

  • Mudança no perfil familiar: mais pessoas morando sozinhas ou casais sem filhos, que demandam menos espaço;
  • Praticidade: menos metros quadrados significam menos tempo gasto com limpeza e manutenção;
  • Custo: unidades menores são mais acessíveis, tanto no valor de compra quanto no Condomínio;
  • Localização: é possível morar em áreas mais valorizadas pagando menos.

Assim, os apartamentos menores não são apenas uma consequência da falta de espaço, mas também uma resposta estratégica a um novo estilo de vida.

Leia também: 3 tipos de apartamentos ideais para famílias

A verticalização das cidades e a infraestrutura dos prédios

O crescimento vertical também trouxe mudanças na forma como os empreendimentos são planejados. Hoje, é comum que prédios com apartamentos compactos ofereçam infraestrutura completa, como academia, salão de festas, coworking, lavanderia compartilhada e até áreas de lazer na cobertura.

Esse modelo “clube residencial” compensa a metragem reduzida, pois oferece espaços comuns de qualidade, que ampliam a experiência de moradia. Ou seja, mesmo que os apartamentos tenham limitações físicas, os moradores têm acesso a uma série de comodidades sem precisar sair do condomínio.

Por que mais pessoas estão escolhendo apartamentos menores?

A decisão por morar em apartamentos compactos vai além do preço ou da escassez de terrenos. Essa escolha tem relação com um modo de vida mais conectado, prático e urbano. Podemos destacar alguns motivos que explicam essa preferência:

  • Mobilidade: morar em regiões centrais reduz tempo e custo de deslocamento.
  • Sustentabilidade: unidades menores consomem menos energia e água, contribuindo para um estilo de vida mais sustentável e ecológico.
  • Segurança: prédios com portaria e controle de acesso oferecem mais tranquilidade.
  • Integração: a infraestrutura de lazer e convivência facilita a socialização com vizinhos.

Quais as vantagens do crescimento vertical para as cidades?

O processo de verticalização das cidades não traz benefícios apenas para os moradores, mas também para o planejamento urbano, entre os quais temos:

  • Otimização do solo: mais pessoas em menos espaço permite preservar áreas verdes e reduzir a expansão horizontal.
  • Eficiência nos serviços públicos: facilita a oferta de transporte, saneamento e iluminação em áreas concentradas.
  • Valorização imobiliária: regiões verticalizadas tendem a ter crescimento constante no preço do metro quadrado.

Além disso, o aumento de apartamentos com metragem reduzida em regiões centrais contribui para revitalizar bairros e estimular o comércio local.

Como os apartamentos menores se adaptam ao estilo de vida atual?

O design interno dos apartamentos evoluiu para aproveitar cada centímetro. Em especial, temos a ascensão de ambientes integrados, móveis multifuncionais e iluminação planejada. Todos esses elementos ajudam a tornar a experiência de morar mais confortável e funcional.

Um exemplo disso são as cozinhas americanas e as varandas gourmet, que unem funcionalidade e socialização. Outro ponto é a presença de coworkings dentro dos prédios, que atendem à demanda crescente por trabalho remoto.

Nesse sentido, podemos dizer que os novos empreendimentos, que apostam nesse formato, não estão apenas oferecendo moradia, mas também uma experiencia de morar e um conceito de vida urbana eficiente e conectado.

Dicas para quem está considerando um apartamento menor

Se você está pensando em investir ou morar em um apartamento menor, vale considerar:

  • Avalie a infraestrutura do prédio e os serviços que o condomínio oferece.
  • Pense na localização e na facilidade de acesso a transporte, comércio e lazer.
  • Verifique se o espaço interno pode ser adaptado às suas necessidades.
  • Considere o potencial de valorização da região.

Lembre-se: o tamanho do imóvel é apenas um dos fatores, mas a qualidade de vida depende de um conjunto de elementos.

O que se espera para o futuro do crescimento vertical no Brasil?

Tudo indica que o crescimento vertical continuará acelerado nos próximos anos. Com mais pessoas buscando praticidade e proximidade dos centros urbanos, a demanda por apartamentos menores tende a aumentar.

Assim, os empreendimentos compactos, bem localizados e com infraestrutura completa serão cada vez mais valorizados. Essa tendência acompanha modelos já consolidados em metrópoles, como Nova York, Tóquio e São Paulo, nas quais o espaço é otimizado e o conforto está nas áreas comuns.

Qualidade de vida em espaços otimizados

O crescimento vertical e a popularização dos apartamentos menores refletem uma mudança profunda na forma de viver nas cidades. Mais do que uma solução para a escassez de espaço, esses conceitos representam um estilo de vida moderno, sustentável e conectado.

Se você quer conhecer opções que se encaixem no seu perfil e aproveitar todas as vantagens dessa tendência, conte com os especialistas da Auxiliadora Predial.

Acesse agora o site da Auxiliadora Predial e descubra os apartamentos ideais para você na sua cidade!

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