Redação

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18/10/2022

Atualmente existem algumas formas de conquistar a casa própria. Você sabe quais são elas? Entenda agora como comprar um imóvel e quais são os meios disponíveis para realizar o seu sonho.

Assumir essa responsabilidade também significa que você, provavelmente, terá em mãos o boleto mais duradouro da vida. Portanto, estude e analise qual opção faz mais sentido para sua realidade. Continue a leitura e conheça as 7 formas de comprar um imóvel e garantir a casa própria.

Financiar casa própria em Porto Alegre | Auxiliadora Predial

1. Comprar à vista

Conquistar a casa própria pagando à vista é uma opção para poucas pessoas. Essa forma de pagamento é difícil, mas não impossível e se encaixa muito bem com quem já guarda dinheiro para essa finalidade há algum tempo, ou recebeu herança e deseja investir em imóveis para fazer o dinheiro render e, até mesmo, para quem vendeu uma propriedade e deseja comprar outra casa. 

Com o dinheiro na mão, você ganha mais poder de negociação e tem tudo para fechar uma excelente compra, ainda mais se estiver na companhia de um profissional do mercado imobiliário habilitado. 

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2. Como comprar casa na planta 

A compra de uma casa na planta é uma boa opção para quem pode esperar. Funciona assim: a construtora vende um imóvel que ainda não foi construído, ou que está em fase de construção, cobrando um valor de entrada pré-definido que pode ser à vista ou parcelado. O financiamento com o banco só começa a correr após a entrega das chaves.

Existem construtoras e imobiliárias que aceitam outros bens como parte do pagamento: motos, carros, terrenos ou outras propriedades. Antes de fechar negócio, pesquise as possibilidades oferecidas e principalmente, a reputação e saúde financeira da empresa que pensa em fechar negócio. Essa checagem pode te poupar muitos aborrecimentos.

Vale lembrar que a compra de um imóvel na planta requer um investimento a mais na entrega das chaves, já que as torneiras, tomadas e outros acabamentos ficam por conta do proprietário do imóvel. Portanto, considere poupar uma reserva paralela ao longo da obra, para essa finalidade. 

3. Comprar a casa própria com o Financiamento pelo Sistema Financeiro Habitacional (SFH) 

É a modalidade mais usada no Brasil. Criado em 1964 por meio da Lei do SFH e intermediado pela Caixa Econômica Federal, o programa surgiu com o objetivo de reduzir o déficit habitacional do país, facilitando a compra, construção ou reforma da casa própria, através de crédito com juros e prazos de pagamento que cabem na realidade da população.

A principal fonte de recurso do Sistema Financeiro Habitacional vem do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), ou seja, o financiamento acontece pelo saldo das contas de Caderneta de Poupança e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). 

A Lei do SFH pede que 70% da captação dessas duas fontes, sejam direcionadas a financiamentos habitacionais, o restante vem das demais captações, como por exemplo, as carteiras hipotecárias. 

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Conheça as regras e facilidades para comprar a casa própria com o SFH

Existem regras estipuladas pelo governo para você conseguir o financiamento. E todas elas são fiscalizadas pelo Banco Central:

  • Valor máximo do imóvel: não pode passar de R$ 950 mil para compra de imóvel em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. Já nas demais regiões do país, o limite é de R$ 800 mil; 
  • Percentual a ser financiado: o Sistema Financeiro Habitacional cobre até 80% do valor do imóvel. Os 20% faltantes ficam por conta do comprador;
  • Comprovante de renda: o valor da parcela não pode comprometer mais que 30% da renda mensal do comprador;
  • Análise financeira: pessoas físicas negativadas no Serasa e SPC ou com irregularidades junto ao Banco Central ou à Receita Federal não são aprovadas no Sistema Financeiro Habitacional. 

Mas não pense que o SFH é feito só de regras e limites, ele também oferece várias facilidades e benefícios para comprar a casa própria:

  • Refinanciamento em até 50% do prazo inicial;
  • Utilização do FGTS para amortizar o saldo da dívida e abater valor das parcelas;
  • Prazo de pagamento que pode chegar a 35 anos (420 meses);
  • Juros de 12% ao ano.
     

As regras e consultas também são válidas para o imóvel a ser comprado, entre elas estão: 

  • Ter registro no Cartório de Registro de Imóveis;
  • O imóvel deve estar localizado na mesma cidade que o comprador mora ou trabalha há, pelo menos, 1 ano;
  • Que ele seja residencial e na área urbana da cidade;
  • Não houve registro de financiamento pelo FGTS nos últimos anos. 

Vale a pena escolher essa opção, caso você atenda aos requisitos mínimos do financiamento. Ela oferece facilidades, juros menores e mais prazo para comprar a casa. Esses motivos fazem do SFH a modalidade de crédito mais pedida do Brasil.

4. Casa própria pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) 

Complementares e opostos, o SFI é responsável pelo financiamento de imóveis que o SFH não consegue abranger. Essa modalidade usa o recurso de investidores institucionais, como fonte de recursos para liberar o crédito para a compra de imóveis para pessoas físicas e jurídicas.

Para quem deseja comprar um imóvel via financiamento com valor e parcelas mais altas, o Sistema de Financiamento Imobiliário é, sem dúvidas, a melhor opção. As características e vantagens dessa modalidade são mais flexíveis: 

  • Juros variam de 12% a 16% ao ano
  • Prazo máximo de quitação de dívida: 35 anos (420 meses)
  • O SFI cobre até 90% do valor do imóvel
  • Não existe valor máximo estipulado para o imóvel
  • O comprador tem a liberdade de diminuir o tempo de financiamento pagando parcelas mais altas
  • Alienação fiduciária como garantia

Ao contrário do Sistema de Financiamento Habitacional, o SFI não atende imóveis populares. E as diferenças não param por aí, enquanto o primeiro tem a hipoteca do imóvel como garantia, o segundo tem a alienação fiduciária e oferece mais segurança aos bancos, já que o imóvel pertence à instituição até a quitação da dívida.  

5. Como comprar a casa própria usando o FGTS  

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), criado para proteger o trabalhador, já é há muito tempo o principal recurso financeiro de quem sonha em comprar a casa própria. Versátil, está presente em várias modalidades de financiamento, já que com ele é possível comprar, construir, pagar prestações, além de liquidar ou amortizar o saldo devedor.

Para usar seu saldo do FGTS na compra do imóvel, é necessário cumprir alguns requisitos exigidos pelo governo: 

  • O trabalhador precisa ter 3 anos de registro na CLT, podendo ser na mesma empresa ou em várias. Não é necessário ter um contrato de trabalho ativo;
  • Não ter nenhum financiamento ativo no SFH;
  • Valor máximo do imóvel não pode ultrapassar o valor de R$ 1,5 milhões; 
  • O comprador não pode possuir outro imóvel na cidade que trabalha ou mora. 

Como está o seu FGTS? Consulte o seu e considere usar esse dinheiro como parte do pagamento da sua casa própria.

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6. Fazer um consórcio para a casa própria

No consórcio, os compradores se unem com o objetivo de comprar um bem em comum. Todo mês os participantes pagam as parcelas, formando uma poupança mútua, regulamentada pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC) e pelo Banco Central.

Mês a mês, um participante por vez tem acesso à carta de crédito, podendo finalmente comprar a sua casa própria.

Existem 3 formas de você ser contemplado: sorteio, lance ou quitação de todas as parcelas. Você pode ter a sorte de ser sorteado lá no começo ou ser o último contemplado do grupo. Caso não tenha intenção de dar lances para adiantar esse dinheiro, é bom ser paciente e ter um pouco de sorte.

O consórcio é uma opção interessante para quem não tem pressa em comprar um imóvel, já que o seu custo de aquisição é menor, mas, em contrapartida, pode demorar alguns anos até que a carta de crédito seja liberada a você. 

7. Programa Minha Casa, Minha Vida

Este é um programa de habitação do governo federal. Criado em 2009 e retomado em fevereiro de 2023, o Minha Casa, Minha Vida (MCMV) mantém a sua finalidade: democratizar o acesso à casa própria para a população de baixa renda.

Para isso, proporciona subsídios e taxa de juros abaixo do que o mercado tradicional costuma praticar. É isso que facilita a compra de moradias populares e conjuntos habitacionais.

Podem participar do programa as famílias que atendem aos requisitos sociais e de renda. Também não é permitido que se tenha imóveis no nome. Outros requisitos também envolvem critérios como:

  • Famílias onde a mulher é a responsável pela unidade familiar;

  • Composição familiar que inclua pessoas com deficiência, idosos e crianças e adolescentes;

  • Famílias em situação de risco e vulnerabilidade;

  • Famílias em áreas de situação de emergência ou de calamidade;

  • Famílias em deslocamento involuntário por conta de obras públicas federais;

  • Famílias em situação de rua.

Até o ano de 2026 a previsão é de que dois milhões de moradias sejam contratadas. Além disso, agora o MCMV volta a contar com a Faixa 1. Nessa modalidade, as famílias com renda bruta de até R$ 2.640,00 podem participar. Anteriormente a renda necessária era de até R$ 1.800,00.

Verifique na página do Minha Casa, Minha Vida, no portal do governo federal, se a sua renda familiar é compatível com as regras do programa e qual a taxa de juros correspondente para sua realidade.

O sonho da casa própria parece estar mais próximo de você? Converse com a sua família, aproveite que você aprendeu como comprar um imóvel e apresente a eles as novas possibilidades de conquistar a segurança e o direito à moradia. 

Sempre conte com um profissional habilitado quando se trata de grandes negociações, eles protegem o seu interesse, auxiliam no melhor negócio, organizam toda a parte burocrática e o mais importante: ajudam a encontrar o imóvel que você e sua família merecem viver. Consulte a Auxiliadora Predial.

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